sábado, 2 de março de 2013

Nomeação de Marcos Feliciano, gera polêmica e revolta.


Nomeação de Marcos Feliciano gera polêmica e revolta
O deputado federal, do Partido Social Cristão (PSC), foi cotado para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias na Câmara dos Deputados.
Tal postura gerou polêmica e revolta de grupos GLBT e grupos ligados a minorias de modo geral, tanto pelo fato de tal político pertencer a “bancada evangélica” quanto pelo pior problema, que foram algumas frases que o mesmo soltou na internet há alguns meses, as quais foram consideradas homofóbicas e racistas, o que acaba gerando incoerência com tal político ser nomeado para uma pasta cuja função é defender minorias étnicas e sexuais de preconceitos.
Em 2011, o político foi acusado de racismo ao postar no twitter que africanos são amaldiçoados por serem descendentes de um ancestral que fora amaldiçoado por Noé, e para remendar o que disse, ainda disse que atualmente africanos estão se convertendo ao cristianismo, e isso estaria retirando a suposta maldição.


Sobre a homofobia, em 2012, o mesmo em um discurso num congresso religioso se referiu a AIDS como o “câncer gay”, e responsabilizou os homossexuais pela doença, se esquecendo que em vários países a AIDS afeta pessoas de todas orientações sexuais, e em países com forte presença religiosa, como os da África por exemplo (os quais ele diz que são malditos por causa da bíblia), cuja população contrai a doença por desconhecimento sobre o assunto e também por causa de religião, já que grupos religiosos sempre afirmaram ao povo de tais países que o uso de preservativo era condenável ao ponto de vista da religião.
O próprio PSC tem sido “bombardeado” por pessoas que já foram ligadas a pasta para que não enviem o deputado para a mesma, pois a polêmica e a revolta pelo comportamento dele a respeito de minorias, geraria 
mais preconceitos com minorias as quais uma pasta voltada a direitos humanos e minorias deveria proteger, e não atacar.

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